O recente lançamento dos óculos de realidade virtual da Apple nos Estados Unidos despertou grande interesse entre as marcas, que correram para serem pioneiras em seus setores ao lançar aplicativos de compras para o dispositivo. Empresas como E.l.f. Cosmetics, Alo Yoga e Lowe’s estão entre as primeiras a oferecer uma experiência de compra imersiva aos usuários do Apple Vision Pro.
A E.l.f. Cosmetics apresentou um aplicativo visionOS chamado “Your Best E.l.f.”, onde os usuários podem jogar e comprar uma variedade de produtos de beleza em 3D. Enquanto isso, a Alo Yoga lançou o “Alo Sanctuary”, um aplicativo de compras e meditação que permite aos usuários meditar em ambientes ao ar livre e comprar os produtos da marca em 3D. Por outro lado, a Lowe’s lançou uma experiência de melhoria doméstica no dispositivo chamada “Lowe’s Style Studio”. Os aplicativos são gratuitos, mas os usuários podem comprar produtos usando o Apple Pay.
O Apple Vision Pro combina imagens da internet com o ambiente físico do usuário. Com um preço de varejo de $3,499 (cerca de R$ 17 mil), o dispositivo já possui 600 aplicativos disponíveis, desenvolvidos especificamente para oferecer uma “experiência de computação espacial”. O lançamento do Apple Vision Pro pode inaugurar uma nova era nas compras online e no envolvimento do cliente, e as marcas que estão lançando os primeiros aplicativos Vision Pro querem garantir que estejam na vanguarda desse movimento.
Ao contrário das compras online tradicionais, o Apple Vision Pro permite que os usuários visualizem produtos em 3D, o que proporciona uma compreensão mais completa de como os itens se pareceriam em diferentes ângulos e ao lado de outros produtos. A tecnologia também permite que as marcas vendam ou se envolvam com pessoas que podem não morar perto de uma loja física, abrindo novas oportunidades de negócios e engajamento.
Além disso, ao incorporar recursos adicionais como jogos e elementos interativos, os clientes podem passar mais tempo no aplicativo, aumentando assim o potencial de conversão e fidelização. No entanto, lançar aplicativos nesse novo canal de compras pode ser arriscado devido à relativa novidade da tecnologia e às possíveis dificuldades técnicas que os aplicativos podem enfrentar.
